
A Vida Noturna das Igrejas de Olinda

Mariana Lacerda, PE, 19', Digital, 2012
Quando anoitece em Olinda.
eumarianalcerda@gmail.com
As Horas Vulgares

Rodrigo de Oliveira e Vitor Graize, ES, 123', P&B, 2011
Lauro (João Gabriel Vasconcelos) é um jovem pintor em crise. Casado com Erika (Julia Lund), ele acaba de sair de um período turbulento, para o qual acredita ter encontrado uma solução. Numa noite, Lauro reencontra Théo (Rômulo Braga), seu melhor amigo, e anuncia que aquele é o dia em que morrerá. Ambos dividiram um amor no passado, Clara (Thais Simonassi), que abandonou a cidade. E é pela cidade, pela noite vazia de Vitória, que os dois encontrarão os amigos antigos, como Júlia (Sara Antunes), Fra (Higor Campagnaro), Gil (Murilo Abreu) e Negro (Raphael Sil), ou recém-descobertos, como Ana (Tayana Dantas). A jornada pela memória e pelo desencanto, regada a bebida, sonhos e jazz, terminará junto com a noite, e talvez, Lauro não sobreviva a ela.
contato@ashorasvulgares.com
Adorável Criatura

Dellani Lima, MG, 9', Cor, Digital, 2012
Pelo que você morreria?
dellanilima@gmail.com
Água de Meninos – A Feira do Cinema Novo

Fabíola Aquino, BA, 52', Cor, Digital, 2012
O documentário relembra os filmes "Sol Sobre a Lama" e "A Grande Feira", que retratavam as condições de vida da sociedade baiana na década de 60, e seu principal cenário era a Feira de Água de Meninos que foi incendiada. Atualmente a Feira de São Joaquim e seus feirantes vivem situações semelhantes às representadas nos filmes do Cinema Novo, em paralelo aguardam com esperança o início da revitalização e ampliação da maior feira livre da Bahia.
fabiola.aquino@gmail.com
Ardor Irresistível

Ava Rocha, RJ, 72', Cor, Digital, 2011
Um filme alquímico, documentário e ficção, a partir da passagem do Teatro Oficina por Canudos para apresentação da peça "Os Sertões", cujo encontro entre uma trupe de artistas e o público, canudenses, resulta na sublevação de um novo sertanejo. Um musical épico onde a ARTE vence a Guerra.
avamusyk@gmail.com
Barbeiros

Ava Rocha, RJ, 72', Cor, Digital, 2011
Em plena São Paulo de 2011, ainda é possível encontrar barbeiros que se mantêm fiéis ao trabalho artesanal, em salões impregnados de rituais aprendidos há décadas, resistindo à massificação da metrópole. Orgulhosos de sua perícia, eles respeitam o código da cortesia, reservando tempo também para uma pequena prosa.
luiz@oleproducoes.com.br
Corpo Presente

Marcelo Toledo e Paolo Gregori, SP, 75', Cor, Digital, 2012
Cynthia adora dançar. Trabalha como manicure em um pequeno salão de beleza da Rua Augusta. Está juntando dinheiro para estudar butoh no Japão. Alberto é agente funerário. Enquanto foge dos agiotas, tenta escapar da realidade com o uso de remédios. Beatriz trabalha na fábrica em meio período e adora tatuagens. Ela nunca realiza seus desejos. À noite uma tempestade cai sobre a cidade.
avamusyk@gmail.com
Di Melo – O Imorrível

Alan Oliveira e Rubens Pássaro, PE, 24', Cor, Digital, 2012
Conta a vida e a trajetória de Di Melo, que tendo gravado um único disco em 1975 e sumido, reaparece depois de mais de trinta anos para declarar-se Imorrível.
dimelo.imorrível@gmail.com
Epifânio

Glaucia Barbosa, CE, 23', Cor, Digital, 2012
O amor é um cabra tão malvado. A gente espera que o amor seja bom até o fim.
glauciaaudiovisual@gmail.com
Estradeiros

Sergio Oliveira e Renata Pinheiro, PE, 79', Cor, Digital, 2011
Terra à vista.
aromafilmes@gmail.com
A Febre do Rato

Cláudio Assis, PE, 90', P&B, 35mm, 2011
"A Febre do Rato" é uma expressão popular típica da cidade do Recife que designa alguém quando está fora de controle, alguém que está danado.
claudioassisferreira@gmail.com
Histórias que só existem quando lembradas

Julia Murat, BR, AR, FR, 98', Cor, 35mm, 2011
Como todos os dias, Madalena faz pão para o armazém do Antônio. Como todos os dias ela atravessa o trilho, onde o trem já não passa há anos, limpa o portão do cemitério trancado, ouve o sermão do padre, e almoça junto com os outros velhos habitantes da cidade. Vivendo da memória do marido morto, Madalena é acordada por Rita, uma jovem fotógrafa que chega na cidade fantasma de Jotuomba, onde o tempo parece ter parado.
silviacruzgeral@gmail.com
HU (HU Enigma)

Pedro Urano e Joana Traub Cseko, RJ, 78', Cor, Digital, 2011
Um edifício partido ao meio. De um lado, o hospital; do outro, a ruína. E no horizonte, a Baía de Guanabara, o Rio de Janeiro, a saúde e educação públicas. Inteiramente filmado no monumental e apenas parcialmente ocupado prédio modernista do Hospital Universitário da UFRJ. Uma metáfora em concreto armado da esfera pública brasileira.
pedro@pedrourano.com
Jards

Eryk Rocha, RJ, 90', Cor e P&B, Digital, 2012
Jards é um ensaio poético musical através do compositor e músico Jards Macalé. O filme celebra o instante do processo criativo do artista, a afinação, repetição, a improvisação dos instrumentos. O fluxo do homem e a música. O êxtase e a solidão do artista que co–existem num entralaçamento constante entre arte e vida.
erykrocha@gmail.com
Licuri Surf

Guile Martins, SP, 15', Cor, Digital, 2011
Uma aventura pelo litoral brasileiro, na companhia de um Pataxó surfista que vive numa praia sem ondas.
guile_martins@yahoo.com.br
Meu Amigo Mineiro

Victor Furtado e Gabriel Martins, CE/MG, 23', Cor, Digital, 2012
"Gabito, Tô te esperando pra conhecer minha cidade. Chega aí! Vitim."
victorfurtadooo@gmail.com
Orwo Foma

Karen Blach e Lia Letícia, RJ, 4', P&B, Digital, 2012
Tudo é lindo em uma mulher.
karenblackbarros@gmail.com
Pátria

Fabio Meira, SP, 26', Cor, Digital, 2012
Um filme sobre o histórico confronto entre Brasil e Cuba no voleibol feminino nas Olimpíadas de Atlanta em 1996. O episódio foi o ápice da rivalidade entre os dois países no esporte. O documentário conta os bastidores da época, a antiga amizade, as diferenças políticas e econômicas a partir de entrevistas com jogadoras como Ana Moser, Márcia Fu e Mireya Luís.
fabioameira@gmail.com
Piove, Il film di Pio

Thiago Brandimarte Mendonça, SP, 15', Cor, Digital, 2012
"Piove" não é um retrato de Pio Zamuner, cineasta esquecido que dirigiu os doze últimos filmes do comediante Amácio Mazzaropi. É o estabelecimento de uma relação entre dois diretores e a explicitação de suas regras. O retrato de uma paixão compartilhada por duas gerações em um botequim da Boca. Mas quem dirige quem?
fabioameira@gmail.com
Ritos de Passagem

Chico Liberato, BA, 90', Cor, Digital, 2012
Ritos de Passagem fala do Santo e do Guerreiro, símbolos de justiça e liberdade na cultura nordestina e sua luta pela afirmação do seu povo. Enquanto deixam os vivos na Barca de Caronte, perante o Anjo e o Demo, rememoram: o Guerreiro, as andanças com o bando no sertão sem lei; o Santo, a peleja para construir uma vida libertária e farta. Vivos no imaginário do contexto socio-cultural em que viveram, inspiram a expressão popular no cordel escrito e cantado pelos atos de bravura e solidariedade.
candidaluz@liberatoproducoes.com.br
Serra do Mar

Iris Junges, SP, 15', Digital, 2012
Jonas vigia as torres de energia da Serra do Mar. Um incêndio ocorre na mata.
irisjunges@gmail.com
Versão Francesa

Maya Da-Rin, BR/FR 19', Cor, Digital, 2012
"Versão Francesa" se apropria de diálogos de filmes franceses e acompanha uma situação recorrente no cinema. Um filme sobre as imagens e os clichês de uma país estrangeiro, sobre a distância e a solidão.
mayadarin@gmail.com
Os Barcos

Vi folhas que se moviam. Pensei: "É um pássaro em seu ninho". Separei as folhas e olhei; mas não havia pássaro nenhum. As folhas continuavam a se mover. Fiquei assustado. Enquanto corria, cada vez mais depressa, eu gritava. O que movia as folhas? O que move meu coração, minhas pernas?
caetanogotardo@gmail.com
