Selecionados - Laboratório de Roteiro
Longas


Roteiro: Júlia
Sinopse: Após a festa de despedida da sua melhor amiga, Júlia conhece Renata. Em meio aos seus medos, crises de pânico e receio de se entregar à uma relação de intimidade, Júlia vê-se confusa quando percebe que Renata pode estar escondendo um passado sombrio.
Hilda Lopes Pontes
Mestre em Artes Cênicas pela Universidade Federal da Bahia, tem cinco curtas realizados dentro da sua produtora Olho de Vidro Produções . Caos (2014), Estela (2017), Onze Minutos (2018), Em Cima do Muro (2019) e B Não é de Biscoito (2020). Seus filmes somam mais de 150 seleções em festivais, incluindo Mostra de Cinema de Tiradentes, Festival de Cinema de Triunfo e Curta Taquary, somando 18 prêmios em festivais nacionais. É idealizadora e coordenadora da Mostra Lugar de Mulher é no Cinema, criada em 2017. Vencedora do Prêmio de Melhor Montagem no Festival Mimoso de Cinema, pelo filme Não Falo com Estranhos, em 2018.
Há dez anos é crítica de produtos audiovisuais, sendo que, atualmente, escreve para o site Série a Sério onde tem uma coluna mensal sobre narrativas seriadas de horror.
Klaus Hastenreiter
Klaus Hastenreiter é roteirista e diretor baiano, sócio-fundador da produtora Olho de Vidro Produções. Com uma formação baseada em cursos de cinema em instituições como a New York Film Academy, a Universidade Federal da Bahia e em sua experiência como crítico de cinema. Iniciou sua trajetória na cadeira da direção no curta-metragem “Olho de Vidro” em 2012. Em 2017 dirigiu “Não Falo com Estranhos”, filme que conquistou 11 prêmios em mais de trinta festivais pelo Brasil, entre eles Melhor Diretor no XXI Cine PE e Melhor Curta-Metragem Baiano concedido pelo Júri Jovem do XIII Panorama Internacional Coisa de Cinema. Nos anos seguintes, dirigiu o musical “O Sorriso de Felicia” e o documentário “Taoquei?”, ambos vencedores de dois prêmios em festivais pelo Brasil.


Roteiro: Menarca
Sinopse: Maíra é uma vampira negra de 15 anos que vive com sua mãe Janete, 40 anos, no Uruguai, um bairro periférico da cidade de Salvador. Para tentar controlar as pulsões da filha, Janete nunca permitiu que Maíra tivesse contato com sangue humano, investindo na criação de galinhas no quintal da casa onde moram, como fonte alternativa de sangue. Tudo muda quando Maíra se aproxima de sua primeira menstruação e seu desejo de experimentar sangue humano aumenta, seja pelas investidas do namorado para que se beijem pela primeira vez, seja por descobrir que seu padrasto Arivaldo tem agredido Janete.
Calebe Lopes – Direção e Roteiro
Faz parte da Olho de Vidro Produções como diretor, roteirista e montador. Interessado no cinema de gênero, em especial o cinema de horror, realizou curtas-metragens como A Triste Figura (2018) e Pelano! (co-dirigido com Chris Mariani, 2019), exibidos e premiados em dezenas de festivais de cinema como Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, Curta Cinema, Mostra do Filme Livre e Fantaspoa. Atualmente desenvolve o roteiro de Menarca, seu primeiro longa-metragem como diretor, co-escrito com Marina Lordelo.
Marina Lordelo – Roteiro
É Bacharel em Artes – concentração em Cinema e Audiovisual (UFBA, 2020), pesquisadora no Grupo de Estudos e Pesquisa Arqueologia do Sensível (2018-atual); Em 2019 teve três obras fotográficas expostas entre o Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM) e o Teatro Gregório de Mattos. Co-Diretora de Fotografia em Solange Não Veio Hoje (Dir. Klaus Hastenreiter, pré-produção); Still Fotografia na Olho de Vidro Produções para os curtas-metragens Em Cima do Muro (Dir. Hilda Lopes Pontes, 2019), O Sorriso de Felícia (Dir. Klaus Hastenreiter, 2018) A Triste Figura (Dir. Calebe Lopes, 2018); colunista de cinematografia do site Série a Sério (2019-atual). Atualmente desenvolve o roteiro de Menarca, seu primeiro longa-metragem como roteirista, co-escrito com Calebe Lopes.

Roteiro: Sol a Pino
Sinopse: Se populariza na cidade de Salvador um jogo interativo de celular onde os usuários caçam animais virtuais nas ruas em troca de bitcoins. Um coelho do jogo passa a observar o luto de Dal, uma mulher negra que acaba de perder sua esposa e escolhe não ir ao seu enterro. As praias da cidade estão interditadas devido a um crime ambiental que poluiu o mar com petróleo. Com a chegada do verão rigoroso soteropolitano, Dal reabre sua laje de bronzeamento e seu empreendimento passa ser sua válvula de escape do luto. Do outro lado da cidade, Sílvio gerencia o Olympus Beach, a cobertura de um edifício empresarial que fornece bronzeamento reproduzindo através de óculos de realidade virtual a nostálgica atmosfera praiana. Mesmo sendo um grande empresário, Sílvio descobre que seus dentes sisos estão nascendo depois dos seus 40 anos e ele precisa enfrentar finalmente o amadurecimento. Animais valiosos do jogo começam a aparecer na laje de Dal fazendo com que clientes ricos da cobertura de Sílvio desçam para a humilde laje dela para disputar bitcoins. Sílvio, que está banido do aplicativo, tenta comprar a casa de Dal para controlar o mercado. Quando é noticiada a morte de um idoso que faleceu caçando animais virtuais, Dal, acompanhada do seu coelho virtual, resolve finalmente ir ao cemitério enfrentar seu luto e fechar sua laje. Enquanto isso, Sílvio, agonizando de dor de dente, é conduzido pelo jogo até às praias contaminadas, onde precisa caçar no mar uma tartaruga virtual.
Ana do Carmo – Direção e Roteiro
Ana do Carmo é diretora e roteirista baiana, graduada em Cinema pela Universidade Federal da Bahia. É co-fundadora da Saturnema Filmes, integrante da Gran Maître Filmes, coordenadora audiovisual do projeto Lendo Mulheres Negras, associada à APAN (Associação dxs Profissionais Negros), membra do Black Femme Supremacy Film Festival (EUA) e membra da OBS – Organization of Black Screenwriters (EUA). Dirigiu e roteirizou 7 curtas, selecionados para diversos festivais nacionais e internacionais, dentre eles a Short Film Corner do Festival de Cannes (França), sendo exibidos em 6 cidades dos Estados Unidos, na Colômbia, em Bangladesh e na Escócia. Foi vencedora do Festival do Minuto; finalista em 3 categorias no Fest Cine Pedra Azul, levando o prêmio de melhor roteiro pelo júri oficial e melhor curta-metragem pelo júri popular; premiada pelo 6º edital Arte Como Respiro do Itaú Cultural; é roteirista de Sol a Pino, seu primeiro projeto de longa-metragem, finalista do FRAPA 2020, um dos 14 projetos finalistas do BrLab 2020, selecionado para o laboratório de projetos do NordesteLab, selecionado para o Panlab 2020 e semifinalista do Prêmio Cabíria; roteirista de “Eu, o Homem de Barro”, projeto de curta-metragem selecionado para o PanLab 2019 e para o Sundance Collab 2020 – Crafting Your Short Film (EUA); é co-roteirista de “Fúcsia” e “Romã”, projetos de séries selecionados no edital da Usina do Drama 2020; e é roteirista de “Girassóis Estendidos Na Chuva”, projeto de curta-metragem selecionado para o GranLab 2020. Atuou também como Staff Writer na sala de desenvolvimento de “Tez”, projeto de série de Renata Martins e Jaqueline Souza, é assistente de roteiro na sala de desenvolvimento do primeiro longa-metragem de Renata Martins, foi curadora do IV ROTA – Festival de Roteiro Audiovisual (RJ); e é jurada do Festival Cinefone.

Roteiro: Tragam-me a cabeça de Orum Bomani
Sinopse: Orum Bomani é um jovem negro periférico que sonha em ser um dançarino renomado. Ele é líder do grupo de dança de pagode “Os Menino Bom”, que é um sucesso na cidade de Salvador. A inserção do grupo no mercado baiano é promissora, mas, no auge de sua vida, Orum precisa conviver com uma Esquisita Criatura de Cabeça Quadrada que vive em seu encalço. Secretamente, ele mora junto com seu inquilino “Dengo”, um velho grisalho que precisou desistir da carreira de dançarino há muitos anos para se tornar professor de Educação Física. Os dois são na verdade a mesma pessoa, portanto, Orum tem que encarar a imagem do seu inevitável futuro vivendo sobre o seu teto. Por amor a Orum, Dengo (imagem e semelhança de Exu) arruma suas coisas e parte para procurar respostas que solucionem a convivência dos dois. Orum começa a desenvolver um laço afetivo com Bernadete, a fotógrafa do grupo de dança. Certo dia, ela fotografa Orum e, no canto da foto, é capturada a tal criatura. Orum se sente fortalecido ao saber que não está sozinho: Bernandete também consegue enxergar o monstro e compartilha dos mesmos medos que ele. Orum então finalmente confronta a criatura, mas ela cresce de tamanho cada vez que ele tenta detê-la. Em conflito consigo mesmo, Orum consegue uma arma e vai até o terraço de um prédio para por um fim em sua agonia. Ele aponta a arma para sua cabeça e, quando está prestes a disparar o gatilho, a direciona para o céu, onde entra em um profundo desabafo com Deus. Orum desiste de tirar a própria vida e volta para a casa para se desfazer da arma, mas, no seu caminho é interditado por uma ronda policial. Quando tudo parece estar perdido, o policial abre sua mochila mas não encontra arma alguma. Orum havia nascido de novo, mas como? No dia do seu aniversário, Orum reencontra Dengo no terraço para juntos apagarem a vela do bolo. A arma que havia sumido misteriosamente está com Dengo, que suado ensaia com dificuldade uma coreografia. A resposta que tanto procurava estava em seu corpo. A Criatura os observa, mas dessa vez Orum puxa uma cadeira para a ela sentar e, juntos, apreciam a performance enferrujada de Dengo.
Ariel L. Ferreira – Direção e Roteiro
Ariel L. Ferreira é diretor e roteirista baiano, graduado em Produção em Tecnologia Audiovisual pelo Centro Universitário Jorge Amado, co-fundador da Saturnema Filmes, integrante da Gran Maître Filmes e associado à APAN (Associação dxs Profissionais Negros). Dirigiu e roteirizou 9 curtas, selecionados pra festivais nacionais e internacionais. Foi oficineiro na II Mostra Itinerante de Cinemas Negros Mohamed Bamba e na III Mostra Sesc de Cinema; é curador do IV ROTA – Festival de Roteiro Audiovisual (RJ) e do Festival Cinefone (BA); foi finalista no concurso DirecTV Cinema+ da SKY; semifinalista do Dumbo Film Festival (Nova York) e vencedor do Festival do Minuto. É co-roteirista da série “Fúcsia”, selecionada para o laboratório de roteiro Usina do Drama 2020 (BA) e para as rodadas de negócio do Nordeste Lab 2020; e é co-roteirista do roteiro de curta-metragem “Eu, o Homem de Barro”, selecionado para o Crafting Your Short Film – Sundance Collab (EUA) e o PanLab 2019 (BRA). Atualmente está desenvolvendo seu primeiro roteiro de longa-metragem “Tragam-me a cabeça de Orum Bomani”, projeto selecionado para o primeiro ciclo de formação do NordesteLab e para o PanLab 2020. Ariel também é diretor de fotografia e montador, tendo atuado em mais de 30 produções no cenário independente baiano.
Curtas

Roteiro: Angry Barbie
Sinopse: Submetida a avaliações militares do seu corpo, juízo, ambições,personalidade e vestuário, garota é sistematicamente impedida por uma boneca Barbie de sair de casa para avaliação final da faculdade; não até que seja satisfatoriamente aprovada pelo olhar da boneca, não havendo talvez, mais tempo para ela, ou qualquer outra coisa em sua vida.Não enquanto a boneca estiver viva.
Jacson Jaquí – roteirista e diretor
Roteirista de formação,Jaquí não é cinéfilo – prefere beijar; Amante da comédia latina e de seus a(u)tores é um crítico cítrico; Preliminares e Direitos Humanos acima de tudo. Democracia e camisinha acima de todos; Criativo compulsivo, tem medo de ficar famoso e/ou ser punido com o título de “autor negro”. Hater de games em desconstrução, curtia reality shows até estar preso em um desde 2018. Atualmente concilia a pré-produção do musical “Recall – Última Chamada” (Edital Pibexa/2020), a pós-produção do documentário “Direito”,que revela os bastidores da implementação das cotas raciais na UFBA (Pibexa/2017) e execução da Plataforma EMPRENDENDÊ (Co-Criação/Edital Década Afrodescendente/2020).Também colabora na Coordenação de Editais da FUNCEB.


Roteiro: Canção de Adeus
Sinopse: A obra explora a dualidade existencial entre 2 grupos. As como Bia, tem vida corrida, repetitiva, baseada em trabalho, vivem no automático. Como refúgio ocasional, tem o mundo onírico, onde tudo é mais leve e poético, relógios não importam e metas inexistem. O outro grupo é gente como Marinho: descontraídas, fazem o que gostam, e em seu tempo. Vez por outra são assaltados pela realidade, mas a prioridade é realizar seus anseios. Quando esses mundos colidem, uma explosão imponderável acontece.
Fabíola Aquino
Documentarista da identidade cultural da Bahia e da diversidade, Produtora Obá Cacauê, Fabíola Aquino é roteirista, diretora e produtora audiovisual com 22 anos de experiência, assina como roteirista em “Hip Hop com dendê” (15’ 2005), “Água de Meninos – A Feira do Cinema Novo” (52’ 2012), “Sem Descanso” (78’ 2018), “Samba Junino – de porta em porta” (50’ 2019), “Balizando 2 de Julho” (25’ 2019), “Festa de Iemanjá” (42’ 2020), e para 2021 “Diário da Primavera” (90’).
Ricardo Bertol
Ricardo Bertol, é formado em Design Gráfico, esteve envolvido em processos criativos de videoarte, motion graphic, design, ilustração, animação e montagem, para cinema, televisão e conteúdos para web. No cinema, produziu aberturas para os filmes: “Terra do Sol”, “Vermelho Rubro do Céu da Boca”, “E aí Irmão?”, “Trampolim do Forte” e “Manhã Cinzenta”. Durante sua passagem pela Diretoria de Audiovisual (DIMAS), atuou como editor e motion designer, criando as vinhetas para o Festival 5 Minutos, da FUNCEB. Viveu em África fazendo o programa semanal “Angola em Movimento”, atuou também como gerente de Computação Gráfica da TVE. Entre seus trabalhos recentes, além de atuar em produtoras de audiovisual, participou da criação do videomapping em homenagem a Caribé, no Forte do porto da Barra e criou o design e abertura de “Sonhadores”, série de ficção disponível na Amazon.

Roteiro: Menarca
Sinopse: Natália é uma pré-adolescente que se prepara e anseia pela chegada da menstruação, acreditando que esse acontecimento a catapultará para a fase adulta. Mas quando finalmente a menarca se apresenta, rompe todos os paradigmas da garota.
Fernanda Beling – Diretora e Roteirista
Especializada em Direção de Arte Audiovisual pela EICTV de Cuba e Bacharel em Artes Cênicas pela UFBA, Fernanda é uma artista polivalente que atua no audiovisual como atriz e cineasta nos departamentos de Direção e Arte. Em sua trajetória contabiliza prêmios como Atriz em festivais de São Paulo e do Paraná, além do prêmio internacional como Diretora de Arte no FICOCC Venezuela 2018.
Detalhes em: www.fernandabeling.com/onset

Roteiro: Nada de Novo Sob o Céu
Sinopse: A ação principal se passa no bairro fictício de Salvador chamado Novo Céu. Lindinho acaba morrendo durante uma briga de bar com Barino. Riva, filho de Lindinho, vai buscar vingança. Panco, Taú e Lanú, três curiosos garotos do bairro, acompanham pelas ruas e vielas do bairro, a caçada de Riva ao assassino do pai. Mas, temerosos do que pode acontecer, os garotos desistem de seguir Riva. Ao voltar pra casa, já sozinho, Panco encontra sua irmã, Lira, que namora Riva, e Vena, tia de Riva. As duas querem impedir o encontro entre Riva e Barino, para evitar uma tragédia. Panco sabe aonde vai ser o encontro entre eles e pode chegar lá antes delas e antes que seja tarde. Ele vai. Mas quando Panco encontra Riva e tenta impedir o confronto, uma tragédia ainda maior se precipita.
Thiago Gomes – Diretor e Roteirista
Thiago Gomes é diretor de cinema e TV, roteirista e montador. Graduado em Cinema Vídeo, sócio da Modupé Produtora, em Salvador, Bahia. Em 2018, lançou o longa-doc Bando, um Filme De, dirigido ao lado de Lázaro Ramos, premiado como Melhor filme na Competitiva Baiana – Panorama Internacional Coisa de Cinema 2018. Foi também montador desse filme, recebendo o prêmio de Melhor Montagem/edição no 42o Festival Guarnicê de Cinema (MA). Como diretor, em 2018 também lançou o curta As Balas que não dei ao meu filho, que recebeu prêmio Elo de Licenciamento no – Panorama Internacional Coisa de Cinema 2018. Dirigiu a 12a e 14a (2017 e 2019) temporadas do Programa Espelho, apresentado por Lázaro Ramos, exibido pelo Canal Brasil. Foi assistente de Direção das novelas Segundo Sol, com direção de Denis Carvalho e Maria di Medicis e A Dona do Pedaço com direção de Amora Mautner, respectivamente em 2018 e 2019. Em 2014, dirigiu seu primeiro longa-metragem, o documentário Tudo Que Move, uma coprodução com Canal Brasil, no qual conversou com Elke Maravilha, Hugo Carvana, Stênio Garcia, Edgard Navarro, Beth Carvalho, entre outros. Dirigiu diversos curta-metragens, entre eles Braseiro, premiado com Melhor curta do Júri ABCV no Panorama Internacional Coisa de Cinema 2013, Melhor filme no SERCINE e FECIBA, no mesmo ano. Atualmente está na pré-produção de seu primeiro longa-metragem de ficção, O Cego e o Louco, que vai dirigir, em parceria com Susan Kalik, em 2021. Seu último curta, Sobre Nossas Cabeças, dirigido ao lado de Susan Kalik, foi lançado em setembro no CineFantasy 2020, recebendo três prêmios e será exibido no Los Angeles Brazilian Film Festival 2020, seguindo carreira de festivais e mostras.

Roteiro: Nossos Passos Seguirão os Seus
Sinopse: Esta proposta de documentário experimental reivindica a presença da experiência negra
nas lutas dos trabalhadores e a inscrição de Domingos Passos como personalidade histórica importante para a memória do movimento operário brasileiro.
Dar visibilidade a história de pessoas negras e suas contribuições para a organização da sociedade através da tela do cinema, é fundamental para a construção de uma autoimagem, para a reflexão sobre as formas de representação e para o combate ao racismo reproduzidos nos estereótipos, nos preconceitos e nas imagens negativas cuja população negra tem sido submetida.
Por se tratar de um documentário experimental, este trabalho irá se utilizar, misturar e se afastar de elementos consolidados normalmente associados aos filmes de ficção: roteiro prévio detalhado, mise-en-scéne, reconstituição; e também dos documentários: Pesquisa histórica documental, imagens de arquivo, voz over. Sendo assim, iremos fazer uma reconstituição ficcional de personagem e situações reais em conjunto com a inserção de imagens de arquivo, numa perspectiva poética baseada em pesquisa histórica documental.
Uilton Oliveira
Uilton Oliveira é Soteropolitano, historiador de formação, realizador audiovisual e cineclubista. Há mais de 10 anos se articula no movimento cultural independente. Idealizou o Cineclube Cine Outrx e a Mostra do Filme Marginal. Atualmente faz parte da Distopia Filmes, da Corpo Fechado produtora, da APAN – Associação dos Profissionais do Audiovisual Negro e do Coletivo Siyanda – Cinema Experimental Negro.
Soteropolitano, historiador de formação, realizador audiovisual e cineclubista. Há mais de 10 anos me articulo no movimento cultural independente.
Fiz parte do Grupo de Teatro Popular Choque Cultural integrando o espetáculo “Pare Pra Pensar” (2003-2005). Fui um dos fundadores do Grupo de Arte Popular A Pombagem e do Coletivo Arte Marginal Salvador onde organizei vários eventos integrando diversas linguagens artísticas.
No Rio de Janeiro sou um dos articuladores do Espaço Outrx, espaço cultural coletivo, colaborativo e autogerido em Vila Isabel.
Integro o grupo de Pesquisa “Cinema e Ditadura em Plataforma Virtual da Universidade Federal Fluminense/UFF.
Idealizei e faço a curadoria do Cineclube Cine Outrx e da Mostra do Filme Marginal.
Atuo em diversas frentes no universo audiovisual desde pesquisa, curadoria/programação, produção, direção e montagem.
Realizei projeções em espaços públicos dentre elas podemos destacar o Cine na Aldeia Maracanã e a projeção dos filmes da Mostra Grampo ocorrida na praça da Cinelândia (RJ). Tem participado de vários espaços de formação audiovisual.
Dirigi o curta “ENCRUZA”, realizado pelo Centro Afro Carioca de Cinema Zózimo Bulbul e lançado na plataforma Spcine Play.
Fiz pesquisa e assistência de Direção nos curtas “CoroAção” realizado pelo Cineclube Atlântico Negro e “Joãosinho da Goméa – O Rei do Candomblé”;
Fiz entrevista, produção e som no documentário “Por Gerações” sobre o legado religioso e cultural deixado por Iyá Nitinha que fincou em Miguel Couto, Baixada Fluminense/RJ um pedaço de raiz do Terreiro da Casa Branca do Engenho Velho, tradição viva há mais de 150 anos.
Coordenei a programação da Mostra do Audiovisual Negro da APAN em parceria com a Spcine Play.
Atualmente faço parte da Distopia Filmes, da Corpo Fechado produtora, da APAN – Associação dos Profissionais do Audiovisual Negro, do Coletivo Siyanda – Cinema Experimental Negro e dirijo o documentário “Bahea da Guanabara: Patrimônio Cultural na Cidade Maravilhosa” sobre a torcida do Bahia no Rio de Janeiro.

Roteiro: O Último Céu
Sinopse: Antônio, um pescador de 55 anos, 1,90m, corpo todo coberto por tatuagens com motivos marítimos, vive em uma modesta casa na beira do mangue, imerso em uma rotina doméstica simples e em afazeres ligados à sua profissão. Pela manhã, o cinquentenário tem um hábito peculiar e quase ritualístico que sempre se apresenta ao coser sua interminável rede de pesca: prende, em uma das bandas da janela da cozinha, uma foto 3×4 com o rosto de um homem jovem impresso.
E assim seguia a vida de Antônio até encontrar, na pequena feira da cidade, sua filha Nina, de 26 anos, a quem abandonara há 25 anos. Antônio convida Nina para passar um tempo em sua casa. Nina prontamente aceita. Na residência, os dois passam a experimentar um dia a dia marcado pelo silêncio e pela incomunicabilidade.
Em um despretensioso café da manhã, Nina interpela o pai sobre o abandono, explica que a mãe está muito doente e que precisa de uma ajuda financeira. Antônio, então, conta qual foi a razão do afastamento e do desterro, modificando a percepção da filha sobre o assunto, revelando um segredo guardado por toda família.
Uyrá Siqueira Argolo
Uyrá Siqueira Argolo é assistente de direção e de produção cinematográfica desde 2012, além de aspirante a roteirista e a diretor. Formado em Design e no BI em Artes com área de concentração em Cinema e Audiovisual, os dois pela UFBA, também é consultor em design credenciado pelo IEL. Entre seus principais trabalhos em equipes técnicas do audiovisual baiano, a assistência de direção no longa-metragem “A Noite Escura da Alma”, do diretor Henrique Dantas (Hamaca Filmes – 2014), a assistência de produção no curta-metragem documental “Bala D’água”, do diretor Eduardo Oliveira (Olivas Filmes – 2016) e a assistência de produção na série televisiva “Hunt”, do diretor Eduardo Oliveira (Olivas Filme – 2018). Com o roteiro de curta-metragem “Antígona”, conseguir ser semifinalista do Concurso Nacional de Roteiros de Curtas – III Rota – Festival de Roteiro Audiovisual – 2019.
